Ah!...Quantas vezes adormecem em lençóis salgados
E outras em fétidas palhas prostrado se encontram
E quantas vezes procuram em vão um tecto estrelado
E outras nem as telhas de nuvens os contemplam...
Ah!...Quantas são as gélidas noites magoadas
E outras de sofrimento e dor pintalgadas
E quantas vezes a raiva serve de cortinado
E outras as janelas dos sorrisos furtam...
Ah!...Quantos são os luares escondidos
E outros que nem chegam a despontar
E quantas vezes a solidão é fel em coberta
E outras a alegria se escusa a nascer…
Ah!... Quantas vezes vence o desencontro
E noutras o rumo se perde em vãos desejos
E quantas vezes o caminho se torna enevoado
E outras rotas se calibram na impossibilidade…
Ah!... Quantas vezes…
Retorno a sonho pintado de sorrisos.
Ilusão, talvez...
Desaperto os sisos vestidos de grilhetas
e mudo-me para o mundo da imaginação.
Desenho círculos de pedra
no espelho das águas.
A imagem turva-se ou remodela-se?
Ilusão, quem sabe...
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