O meu amigo e colega de trabalho, de nome Fernando Costa, faleceu.
É engraçado como nunca deixamos de nos alhear da morte, por mais que queiramos; afinal ela vive permanentemente ao nosso lado. É uma faca afiada que nos corta os sorrisos e as alegrias; é uma ponte derrubada que nos impede de continuar as vivências adquiridas; é uma nuvem negra que suja o céu e não nos deixa saborear a alegria de ver os raios de sol em forma de amigos, parentes...
-O Costa morreu, João! - assim me comunicou o Jorge de Matos, também amigo e colega de trabalho.
Somos tão frágeis, tão nada...
É certo que ele estava a sofrer e para o Costa a morte foi uma benesse, mas...
- Deixa, companheiro... Um dia voltaremos a rir das nossas tolices, das brincadeiras que nos deixavam com o aroma a alegria na alma.
Vou sentir falta da tua integridade, da tua nobreza de ideais e da forma sempre coerente com que os defendeste.
Vou sentir falta do teu sentido de humor;
Vou sentir falta da tua companhia...
Dorme em paz, Costa; afinal também eu caminho numa estrada em tua direcção e um dia voltaremos a sorrir juntos!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Renascer
. Eu...
. Tu aí!
. Vou...
. Viagens